domingo, 3 de março de 2013

Globalização

Pequenos resumos que podem ajudar...

Quando falamos de globalização econômica envolve geopolítica,cultura e economia. Começou com a  2ª Guerra Mundial nos avanços tecnológicos. O desenvolvimento dos meios de transporte e nos meios de comunicação.Grandes industrias não se preocupavam apenas em exportar seus produtos, mas também em instalar em diversos países, procurando mão-de-obra mais barata. É um fenômeno típico da intensificação das transformações tecnológicas e de sua expansão por diversas regiões do globo a partir  da década de 70. Pode ser chamada também como Revolução Técnico-cientifica por conta do aumento de pesquisa das empresas, sistemas informatizados. Milton Santos afirmou que a sociedade vive num meio técnico-cientifico-informacional pois os espaços estão fortemente carregados de ciência técnica e informação.

Fluxo de informações ocorre devido ao avanço telecomunicações. A exclusão digital na África acontece por pessoas não terem acesso aos meios físicos necessários para informação.Internet, telemática vem cada vez mais revolucionando as formas  de armazenar e disseminar informações, provocar diversos efeitos significativos em diversos setores econômicos.

Fluxo de capitais envolve remessas de lucros de empresas multinacionais, empréstimos, pagamentos de juros e dividas  externas, investimentos, devido os rendimentos que vem de fora do seu país. Estão interligados á: bolsa de valores, bancos, corretoras, computadores. Transferir investimentos gera  problema, principalmente nos países emergentes, valoriza a moeda dos receptores, desvalorizando a dos emergentes. Grande retirada de capital dos países em desenvolvimento altera a taxa de  cambio (modificam ao longo do dia.

Multinacionais  --> ampliar seus mercados. Ex: Toyota (Japão)

O Estado na economia globalizada,  manter a ordem, preservar propriedade privada, resolver conflitos sociais, econômico, defender fronteiras, controlar o comércio. A partir da década de 80, nova discussão do papel do Estado --> Banco Mundial, FMI, EUA.

Ideias Neoliberais: privatizações, Estado interferisse pouco e não na economia, exploração natural  empresa privada.
- Não ser altas despezas, saúde, educação...
-Seguro desemprego, aposentadoria devem contribuir com o défict público.

Crise de 2008:

A crise no mercado hipotecário dos EUA é uma decorrência da crise imobiliária pela qual passa o país, e deu origem, por sua vez, a uma crise mais ampla, no mercado de crédito de modo geral. O principal segmento afetado, que deu origem ao atual estado de coisas, foi o de hipotecas chamadas de "subprime", que embutem um risco maior de inadimplência.
O mercado imobiliário americano passou por uma fase de expansão acelerada logo depois da crise das empresas "pontocom", em 2001. Os juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) vieram caindo para que a economia se recuperasse, e o setor imobiliário se aproveitou desse momento de juros baixos. A demanda por imóveis cresceu, devido às taxas baixas de juros nos financiamentos imobiliários e nas hipotecas. Em 2003, por exemplo, os juros do Fed chegaram a cair para 1% ao ano.
Em 2005, o "boom" no mercado imobiliário já estava avançado; comprar uma casa (ou mais de uma) tornou-se um bom negócio, na expectativa de que a valorização dos imóveis fizesse da nova compra um investimento. Também cresceu a procura por novas hipotecas, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e, também, gastar (mais).
As empresas financeiras especializadas no mercado imobiliário, para aproveitar o bom momento do mercado, passaram a atender o segmento "subprime". O cliente "subprime" é um cliente de renda muito baixa, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda. Esse empréstimo tem, assim, uma qualidade mais baixa --ou seja, cujo risco de não ser pago é maior, mas oferece uma taxa de retorno mais alta, a fim de compensar esse risco.
Em busca de rendimentos maiores, gestores de fundos e bancos compram esses títulos "subprime" das instituições que fizeram o primeiro empréstimo e permitem que uma nova quantia em dinheiro seja emprestada, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago. Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.
Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).
Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair: os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores; com isso, a oferta começa a superar a demanda e desde então o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis.
Com os juros altos, o que se temia veio a acontecer: a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo, desaquecendo a maior economia do planeta --com menos liquidez (dinheiro disponível), menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.
No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais.
Foi esse o efeito visto em setembro do ano passado, quando o BNP Paribas Investment Partners --divisão do banco francês BNP Paribas-- congelou cerca de 2 bilhões de euros dos fundos Parvest Dynamic ABS, o BNP Paribas ABS Euribor e o BNP Paribas ABS Eonia, citando preocupações sobre o setor de crédito "subprime" (de maior risco) nos EUA. Segundo o banco, os três fundos tiveram suas negociações suspensas por não ser possível avaliá-los com precisão, devido aos problemas no mercado "subprime" americano.
Depois dessa medida, o mercado imobiliário passou a reagir em pânico e algumas das principais empresas de financiamento imobiliário passaram a sofrer os efeitos da retração; a American Home Mortgage (AHM), uma das 10 maiores empresa do setor de crédito imobiliário e hipotecas dos EUA, pediu concordata. Outra das principais empresas do setor, a Countrywide Financial, registrou prejuízos decorrentes da crise e foi comprada pelo Bank of America.