domingo, 25 de novembro de 2012

Entenda o conflito entre Israel e Palestina


Entenda o conflito entre Israel e Palestina

Ana Prado | 23/11/2012


Artilharia israelense ataca um alvo na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, em 19 de novembro de 2012. De acordo com relatórios desse dia,  pelo menos 90 palestinos foram mortos e mais de 700 feridos. (Foto por Christopher Furlong / Getty Images)
No dia 10 de novembro, tropas israelenses iniciaram uma ofensiva contra palestinos na região da fronteira com a faixa de Gaza, em resposta a um ataque que resultou na explosão de um veículo militar israelense na região. Os ataques armados foram se intensificando e duraram mais de uma semana, resultando em na morte de 162 palestinos e cinco israelenses. A população da faixa de Gaza, de 1,7 milhão de pessoas, sofreu com bombardeios aéreos da parte de Israel e com a saraivada de foguetes disparados por militantes palestinos – que pela primeira vez atingiram as regiões de Tel Aviv e Jerusalém.
Com esforços intensos do Egito, apoiado pelos Estados Unidos, foi estabelecida uma trégua entre os dois lados. O texto do acordo prevê também que Israel diminua suas restrições ao movimento de pessoas e produtos na Faixa de Gaza, que está atualmente submetida a um bloqueio.
Os palestinos comemoraram a trégua e se consideraram vitoriosos. O líder do Hamas, no poder em Gaza, Khaled Meshaal, contou com o apoio do Irã e afirmou que a organização palestina respeitará a trégua se Israel o fizer, mas que reagirá a violações.
Alguns israelenses realizaram protestos contra o acordo e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que uma abordagem mais dura contra o Hamas pode ser necessária no futuro.

Israelenses inspecionam os danos em casa em Ofakim, Israel, atingida por um foguete disparado por militantes palestinos em 18 de novembro de 2012. (Foto por Lior Mizrahi / Getty Images)
Mudanças na situação política da região
As relações entre Israel e os palestinos sofreram, nos últimos anos, o impacto de duas mudanças externas:
A chegada do democrata Barack Obama ao governo dos Estados Unidos, em 2009, com uma retórica menos enfática de apoio a Israel. Em maio de 2011, Obama fez um pronunciamento histórico, defendendo um Estado palestino desmilitarizado ao lado de Israel, com base nas fronteiras definidas até 1967 – salvo alterações acertadas entre os dois países envolvidos. Netanyahu descartou a ideia. Disse considerar as fronteiras pré-1967 “indefensáveis”, por deixar fora de Israel os mais de 120 assentamentos na Cisjordânia, onde moram 330 mil judeus.
A Primavera Árabe, no início de 2011, que derrubou o ditador Hosni Mubarak da presidência do Egito. Mubarak era fiel aliado dos EUA e reconhecia o Estado de Israel. Já seu sucessor Mohamed Mursi é ligado aos islamitas da Irmandade Muçulmana, movimento que originou o Hamas. Mesmo assim, o presidente norte-americano Barack Obama continuou a apostar no governo egípcio como o mais bem posicionado para concluir um cessar-fogo entre israelenses e palestinos.
O conflito entre palestinos e israelenses dura mais de seis décadas. Veja um resumo dos principais momentos e aspectos:

Fonte: GUIA DO ESTUDANTE – Atualidades – 2º semestre de 2012.

Fonte: GUIA DO ESTUDANTE – Atualidades – 2º semestre de 2012.
Por que a coisa não se resolve?
Palestinos: Em abril de 2012, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, enviou uma carta ao primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, na qual reiterou as condições postas pelos palestinos para uma retomada de conversações de paz. Entre elas está a interrupção de construções nos assentamentos judaicos erguidos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental – territórios palestinos ocupados por Israel desde 1967. Quanto mais os israelenses constroem, mais distantes ficam os palestinos de ter o controle ou um estado próprio.
Israelenses: O premiê Netanyahu respondeu que não aceita nenhuma condição prévia e ainda autorizou o início de outros três assentamentos na Cisjordânia, pela primeira vez em duas décadas. Netanyahu se recusava então a prorrogar o acordo de interrupção das construções nos assentamentos judaicos, e Abbas não aceitava mais dialogar enquanto houvesse a expansão dessas colônias. Entre as populações, a tensão permanece, e os palestinos continuam vivendo em condições muito precárias.
Fonte : Gia do Estudante

"Vidas secas" - Análise da obra de Graciliano Ramos

17/09/2012 01h 35
"Vidas Secas", romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. A obra pertence à segunda fase modernista, conhecida como regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época.

O estilo seco de Graciliano Ramos, que se expressa principalmente por meio do uso econômico dos adjetivos, parece transmitir a aridez do ambiente e seus efeitos sobre as pessoas que ali estão.

- Leia o resumo de Vidas Secas

A estética da seca
"Vidas Secas" é um dos maiores expoentes da segunda fase modernista, a do regionalismo. O diferencial desse livro para os demais da época é o apuro técnico do autor. Graciliano Ramos, ao explorar a temática regionalista, utiliza vários expedientes formais – discurso indireto livre, narrativa não-linear, nomes dos personagens – que confirmam literariamente a denúncia das mazelas sociais.

O livro consegue desde o título mostrar a desumanização que a seca promove nos personagens, cuja expressão verbal é tão estéril quanto o solo castigado da região. A miséria causada pela seca, como elemento natural, soma-se à miséria imposta pela influência social, representada pela exploração dos ricos proprietários da região.

Os retirantes, como o próprio nome indica, estão alijados da possibilidade de continuar a viver no espaço que ocupavam. São, portanto, obrigados a retirar-se para outros lugares. Uma das implicações dessa vida nômade dos sertanejos é a fragmentação temporal e espacial.

Graciliano Ramos conseguiu captar essa fragmentação na estrutura de Vidas Secas ao utilizar um método de composição que rompia com a linearidade temporal, costumeira nos romances do século XIX.

A proposital falta de linearidade, ou seja, de capítulos que se ligam temporalmente, por relações de causa e de consequência, dá aos 13 capítulos de Vidas Secas uma autonomia que permite, até mesmo, a leitura de cada um de forma independente.

Narrador
A escolha do foco narrativo em terceira pessoa é emblemática, uma vez que esse é o único livro em que Graciliano Ramos utilizou tal recurso. Trata-se, na verdade, de uma necessidade da narrativa, para que fosse mantida a verossimilhança da obra. Por causa da paupérrima articulação verbal dos personagens, reflexo das adversidades naturais e sociais que os afligem, nenhum parece capacitado a assumir o posto de narrador.

O autor utilizou também o discurso indireto livre, forma híbrida em que as falas dos personagens se mesclam ao discurso do narrador em terceira pessoa. Essa foi a solução para que a voz dos marginalizados pudesse participar da narração sem que tivessem de arcar com a responsabilidade de conduzir de forma integral a narrativa. 

Espaço
A narrativa é ambientada no sertão, região marcada pelas chuvas escassas e irregulares. Essa falta de chuva – somada a uma política de descaso do governo com os investimentos sociais – transforma a paisagem em ambiente inóspito e hostil.

Inverno, na região, é o nome dado à época de chuvas, em que a esperança sertaneja floresce. O sonho de uma existência menos árida e miserável esboça-se no horizonte e dura até as chuvas cessarem e a seca retornar implacável. No romance, essa esperança aparece no capítulo “Inverno”, em que Fabiano alimenta a expectativa de uma vida melhor, mais digna.

O retorno à visão marcada pela falta de perspectivas recomeça com o fim das chuvas, com o fim da esperança. Na obra, pode-se apontar, também, para dois recortes espaciais: o ambiente rural e o urbano. A relevância desse recorte se deve às sensações de adequação ou inadequação dos personagens em um ou outro espaço.

Fabiano consegue, apesar da miséria presente, dominar o ambiente rural. Incapaz de se comunicar, o personagem, desempenhando a solitária função de vaqueiro, não sente tanto as consequências de seu laconismo. Além disso, conhece as técnicas de sua profissão, o que lhe dá uma sensação de utilidade e permite que goze até de certa dignidade. A passagem em que seu filho o admira ao vê-lo trabalhando deixa claro isso. Na cidade, porém, Fabiano vivencia, a cada nova experiência, o sentimento de inadequação. Os capítulos “Festa” e “Cadeia” ilustram bem essa sensação. 

Tempo
Além da falta de linearidade do tempo, em "Vidas Secas" há nítida valorização do tempo psicológico, em detrimento do cronológico. Essa opção do narrador de ocultar os marcadores temporais tem como principal consequência o distanciamento dos personagens da ordenação civilizada do tempo.

Dessa forma, nota-se que a ausência de uma marcação cronológica temporal serve, enquanto elemento estrutural, como mais uma forma de evidenciar a exclusão dos personagens. Por outro lado, a valorização do tempo psicológico na narrativa faz com que as angústias dos personagens fiquem mais próximas do leitor, que as percebe com muito mais intensidade. 

Comentário do Professor
A professora de Literatura do Cursinho do XI Ausonia Reda Luppi frisa que "Vidas Secas" é um romance cíclico. São 13 capítulos independentes que contam a retirada de uma família. Inicia-se com uma mudança e termina com a fuga.

A família é composta pelo pai – Fabiano – que quase não fala, não sabe que é branco e não sabe ler nem escrever. Sinhá Vitória, mulata esperta que sabia fazer contas com os grãos, Menino mais velho que queria saber ler e queria o significado da palavra Inferno. Menino mais novo, queria ser um vaqueiro como o pai. Cadela Baleia, a mais humana das personagens e um papagaio que não falava, só latia porque era o único som que escutava.

Segundo a professora, o vestibular pode cobrar a hierarquia apresentada no livro: como por exemplo, o que representa o Soldado Amarelo e a linguagem do Tomás da bolandeira, a quem Fabiano tanto admirava. Além disso, pode ser perguntado sobre o grau de miserabilidade dessa família: a cadela chegando ao nível humano e o humano descendo à condição de animal. Esta família vaga pela caatinga tentando chegar em algum lugar, mas podem estar perdidos, andando em círculo.
FONTE: Guia do Estudante

Dica da fuvest

Pode cair no vestibular hoje: Veja dicas de geografia sobre a importância ecológica dos mangues http://ow.ly/fwZ0C

Dica da fuvest

Dicas da fuvest - Potência em física. Isso pode fazer diferença na hora da prova.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Ai_ln_HZS_s#t=0s

Lista com os 10 livros de história que recomendam. Vale a pena ler.

http://www.historiadigital.org/livros/10-livros-de-historia-que-recomendamos/

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O julgamento do atirador norueguês e a xenofobia: como isso pode aparecer no vestibular


Ana Prado | 27/04/2012


Homenagem a vítimas do atirador norueguês Anders Breivik
Começou no dia 16 de abril o julgamento de Anders Behring Breivik, radical norueguês de ultradireita que admitiu ter assassinado 77 pessoas em Oslo e na ilha de Utoya em julho de 2011. Nos últimos dias, o atirador se declarou um “militante nacionalista” que visava “defender” seu povo, sua cultura e seu país do multiculturalismo. Ele também explicou que os atentados visavam mudar a política de imigração do governo do Partido Trabalhista e evitar “uma guerra civil no futuro”.
O caso é extremo, mas ilustra uma questão importante e com boas chances de cair no vestibular: a xenofobia em países desenvolvidos.
As raízes da xenofobia
Segundo Paulo Cesar Neves, professor de Geografia do Cursinho do XI, a xenofobia ou aversão ao estrangeiro é resultado de um processo iniciado há décadas. “Depois da Segunda Guerra Mundial, houve uma melhora das condições de vida em países europeus e nos Estados Unidos. O crescimento econômico capitalista, casado com a queda da taxa de natalidade e a diminuição da população, trouxe a necessidade de um incentivo do governo à migração de trabalhadores de outros países”, explica.

Pessoas protestam em frente a agência de imigração na Alemanha contra o endurecimento das políticas de migração na Europa. Foto: Carsten Koall/Getty Images
Esses imigrantes, vindos principalmente dos países pobres da Europa oriental, Oriente Médio e do norte da África, chegaram para ocupar posições de baixa qualificação, especialmente em fábricas, e trabalhavam sob condições muitas vezes insalubres. Sua vinda era incentivada pelo governo e sua presença era tolerada mesmo quando chegavam de forma ilegal.
Mas isso mudou com a crise econômica global que explodiu em 2008 e provocou grande instabilidade nos mercados, piora das condições de vida da população e muito desemprego, especialmente nos Estados Unidos e Europa.
Os governos dos países desenvolvidos reagiram com cortes nos gastos públicos e passaram não só a tentar impedir a entrada de novos imigrantes, mas também a se livrar dos que já estavam lá. Com isso, a população nativa dos países receptores começou também a culpar a presença de estrangeiros que usufruem dos benefícios de saúde, educação e lazer (o “Welfare State” ou “Estado de Bem-Estar Social”) que os países haviam conquistado nos anos 50.
Com a escassez de empregos, a mão-de-obra barata estrangeira deixou de ser solução para o crescimento da produção capitalista para virar praga e eles passaram a ser acusados de “roubar” trabalho da população nativa.
“Os governantes, por sua vez, se aproveitam disso – é muito fácil culpar imigrantes, principalmente quando se usa também o argumento do terrorismo”, explica o professor Paulo. Agora, a União Europeia quer não apenas conter a entrada de ilegais, mas também se livrar dos milhões de imigrantes que ainda circulam no continente. Tudo isso promove o preconceito e o estigma dos estrangeiros e dos seus filhos, levando à xenofobia e alimentando movimentos nacionalistas de extrema direita.
O que é preciso saber
Segundo o professor, é preciso que o aluno entenda a xenofobia no contexto da crise econômica, relacionando isso com a lógica de produção capitalista. “O modelo capitalista baseado no rebaixamento dos salários e nas novas tecnologias para aumentar a produção e os lucros e diminuir os custos tem tido problemas para se sustentar”, explica o professor Paulo.
Um dos mais graves sintomas da crise do capitalismo é o desemprego, que tem atingido principalmente a camada mais jovem da população: o mercado não tem conseguido absorver quem está se formando agora e, sem experiência profissional, eles sofrem ainda mais para conseguir um trabalho. Isso tem contribuído para revoltas como as que ocorreram na França em 2005 ou em Londres, no ano passado.
É interessante notar, também, que as consequências da crise não afetam apenas os países desenvolvidos. “Preconceitos contra migrantes também podem ser vistos em relação aos bolivianos que vivem no Brasil, por exemplo. Ou aos nordestinos que vêm trabalhar na região Sudeste”, aponta o professor.
A edição GUIA DO ESTUDANTE ATUALIDADES VESTIBULAR + ENEM 2012 traz um dossiê bem completo sobre a crise econômica na Europa e já está nas bancas e no site da Loja Abril. Fica a dica!

Fonte: site guia do estudant
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Como a Rio+20 pode ser abordada no vestibular


Ana Prado | 22/06/2012

Durante estes últimos dias, não se falava em outra coisa. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+20, dominou o noticiário e coloca o meio ambiente como tema praticamente certo nos vestibulares e Enem deste ano, segundo os professores ouvidos pelo GUIA. Mas o que é realmente a Rio+20 e como ela pode ser cobrada?
Vamos começar com o básico: a conferência, realizada de 13 a 22 de junho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro, é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). O objetivo é renovar o compromisso político mundial com o desenvolvimento sustentável. Para isso, foi feita uma avaliação do progresso na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas anteriores sobre o assunto e uma discussão sobre temas novos e emergentes.
Os dois temas principais discutidos ali foram a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. O resultado é o documento final de 49 páginas denominado “O Futuro Que Queremos” lançado nesta sexta-feira (22), último dia da Rio+20.
Pode cair no vestibular?

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, se reúne com representantes da Cúpula dos Povos e recebe documento preliminar com demandas das organizações da sociedade civil no evento paralelo à Rio+20. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Para o professor Paulo Roberto Moraes, supervisor de Geografia do Curso Anglo, “dificilmente vai haver alguma pergunta pedindo informações específicas sobre a Rio+20”. O que pode acontecer, ele acredita, é usarem a conferência como gancho para questões envolvendo o meio ambiente.
“Houve um jogo de forças poderoso entre países ricos e pobres ou emergentes e o documento resultante da conferência não foi o que se esperava – alguns consideram que foi um fracasso”, diz ele. O professor de biologia do Anglo, Armênio Uzunian, concorda: “As conclusões são decepcionantes, por enquanto temos apenas um protocolo.”
O documento “O Futuro Que Queremos” (já disponível para download no site da ONU em inglês, francês, espanhol, chinês e árabe) traz uma lista de promessas que visam uma “economia verde” para o futuro. Além disso, ele cita como principais ameaças ao planeta a desertificação, esgotamento dos recursos pesqueiros, contaminação, desmatamento, extinção de milhares de espécies e aquecimento global – este definido como “um dos principais desafios de nossos tempos”.
Outro desafio lembrado é o do aumento da população, que deve chegar a 9,5 bilhões de pessoas até 2050. Em uma reunião com as ONGs da Rio+20, Ban Ki-Moon afirmou: “Para 2030, precisamos de 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água apenas para viver como vivemos hoje.”
Um problema apontado pelos críticos do documento, no entanto, é a falta de detalhes práticos de como os objetivos podem ser alcançados.
Kumi Naidoo, do Greenpeace Internacional, um dos 36 ativistas que se reuniram com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, na sexta-feira para entregar um documento com críticas das ONGs ao documento, criticou o “fracasso” e a falta de ambição da conferência e disse que “o acordo final é abstrato e não corresponde à realidade”. E completou: “O que vemos aqui não é o mundo que queremos, é um mundo no qual as corporações poluidoras e aqueles que destroem o meio ambiente dominam”.
“Para os críticos do documento, ele nada mais é do que marketing verde, uma maquiagem em que você não mexe na estrutura da economia internacional – apenas lhe dá uma roupa ecológica”, explica o professor Moraes.
A força política da Rio+20 também foi questionada devido à ausência de líderes importantes, como o presidente norte-americano, Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o britânico David Cameron.
Organizações não governamentais promoveram vários protestos durante a conferência e prometeram apresentar um balanço das discussões reivindicando, entre outros pontos, a ampliação de poderes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Temas para se dar atenção
Segundo os professores, esses conflitos de interesses podem cair no vestibular. A Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20 realizado no Aterro do Flamengo (também no Rio de Janeiro), contou com a participação de diversos setores da sociedade civil e movimentos sociais de vários países e trouxe discussões pertinentes sobre as causas da crise socioambiental e possíveis soluções práticas para ela. Vale ir atrás de artigos sobre isso.
Além do desenvolvimento sustentável com inclusão social, temas mais diretamente relacionados ao meio ambiente, é claro, também deverão ser muito valorizados nas provas – tanto de geografia e biologia quanto de física e química. “É bom se dar atenção para a discussão de medidas para a redução das emissões de gás carbônico, energia limpa, preservação de matas (incluindo a matas ciliares, que protegem os leitos dos rios) e de oceanos”, aponta o professor Armênio.
Os oceanos, aliás, receberam atenção especial na Rio+20. Enquanto a Eco-92 ficou conhecida como a “Cúpula da Terra”, a Rio+20 foi muitas vezes citada como a “Cúpula dos Mares”.  O documento final aprovado pelos Chefes de Estado este ano traz como uma de suas metas a redução dos detritos marinhos, em especial plástico, até 2025. O desenvolvimento de uma rede global de áreas marinhas protegidas internacionais e a criação de mecanismos de governança global dos oceanos para preservar a biodiversidade e os recursos genéticos também estava em pauta.
A participação popular, no entanto, foi um marco importante da conferência. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, afirmou: “Nós podemos dizer, hoje, que a Rio+20 é a maior conferência da história das Nações Unidas em termos de envolvimento popular. Este método de participação veio para ficar”. Além de poder participar votando em temas que deviam ser apresentadas aos Chefes de Estado e Governo, o público usou as redes sociais para mobilizações.
Militantes do movimento em prol do fim dos subsídios ao petróleo conseguiram mais de 100 mil tweets para a campanha #EndFossilFuelSubsidies, lançada pelas ONGs Priceofoil e Natural Resources Defense Council (NRDC) para exigir o fim dos subsídios à indústria do petróleo. “O resultado final superou todas as nossas expectativas. Os governos receberam uma mensagem clara de que é hora de acabar com esses subsídios”, disse à imprensa Jake Schmidt, diretor da NRDC.
Esse é um dos temas mais polêmicos na transição para uma economia verde: segundo a Agência Internacional de Energia, US$ 775 bilhões são gastos todo ano com subsídios à indústria do petróleo, valor 12 vezes maior que os investimentos para a implementação de energias limpas.
A dica dos professores é ler artigos e análises sobre esses temas. O site da Rio+20 traz bastante informação sobre tudo o que foi discutido por lá. E a Veja fez uma página especial sobre isso.
Fonte: site guia do estudante

Veja dicas de quem passou no vestibular estudando sozinho


Fazer simulados em cursinhos populares, assistir a aulas na internet e resolver provas antigas são algumas das sugestões dos estudantes que entraram na faculdade sem ajuda extra

por GABRIELA PORTILHO | 28/02/2012 15h 47
Alguns preferem o desafio de estudar por conta, outros acham que é um modo de se tornarem mais autoconfiantes, e muitos simplesmente não podem pagar pelas altas mensalidades que os cursinhos cobram. De qualquer forma, todos estes fazem parte do restrito grupo de alunos que ingressou no vestibular sem fazer um cursinho preparatório.

Restrito mesmo. Para se ter uma ideia, dos inscritos no curso de Medicina da Fuvest no vestibular de 2011, apenas 27% não se preparou por meio de cursinhos pré-vestibulares.


Embora a proposta possa parecer desanimadora de início, está longe de ser uma missão impossível. A paulistana Mariana Ferraz Paulino, 19, é prova disso. Estudando sozinha em casa, Mariana foi aprovada no vestibular de 2011 na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e teve sua redação eleita entre as 50 melhores da Fuvest. Por fim, acabou optando pelo curso de História na USP, onde cursa atualmente o segundo ano. 

Por falta de grana, Mariana escolheu não fazer cursinho e tirar proveito máximo de tudo que era ensinado no colégio. Como tinha muita dificuldade em exatas, pediu ajuda para um professor de matemática que deu a ela a dica de ouro no vestibular: “Quem presta cursos das áreas de humanas, geralmente é bom nestas disciplinas. Concentre então todo o seu esforço nas disciplinas de exatas e faça delas o seu diferencial”, disse o professor. A tática deu certo, a estudante gabaritou a prova de física.

Para o coordenador pedagógico do Cursinho da Poli, Elias Feitosa, o fundamental é que o aluno se sinta motivado. “Quanto mais motivado for o aluno, ou seja, quanto mais vontade ele tiver de ingressar em um curso, mais facilmente terá disciplina e organização para as longas horas de estudoque o vestibular exige”, diz.

“O cursinho é apenas um meio que fornece recursos para que o aluno se dê bem no vestibular. Quem não está dentro desse ambiente têm que se esforçar talvez um pouco mais, mas nem mesmo o cursinho faz a parte de quem não estuda em casa”, complementa Elias.

Vantagens
O estudante Guilherme Levy Rodrigues, 18, faz parte dos que decidiram não fazer cursinho por opção. Durante o terceiro ano de colégio, ele ainda não estava certo da carreira que pretendia seguir. Por isso, optou por estudar um pouco, mas deixar o cursinho para o ano seguinte.

No entanto, no meio dos estudos descobriu que era Engenharia o curso que queria e decidiu levar a cabo os estudos, mesmo que sozinho. Foi aprovado em Engenharia Química na USP e na Unifesp. “O peso de não ter um cursinho por trás deixou tudo mais leve. Fui fazer a prova com muito mais tranquilidade. Via meus amigos que faziam cursinho e todos eles estavam ‘fritando’, enquanto eu me sentia relativamente tranquilo”, conta. 

Dentre outras vantagens, os estudantes dizem que estudar sozinho traz mais autoconfiança, afinal, mesmo depois, durante a universidade, o sistema educacional de cobranças e recompensas não é mais o mesmo, e muito do seu sucesso na vida vai depender unicamente do esforço que fizer por conta própria. Aprender a estudar sozinho é um ganho que se tem para a vida.

Desvantagens
É verdade que estudar por conta exige ainda mais disciplina - já que não há a cobrança de simulados e exercícios feita pelos cursinhos. Mas existem diversas formas de driblar isso. Uma delas é se propor a fazer simulados em cursinhos populares - muitos deles abrem vagas para participação de alunos de fora. Outra é, durante alguns dias da semana, se reunir com um grupo de amigos e fazer estudos coletivos.

“Além de diminuir a sensação de solidão, quando explicamos um assunto pra outra pessoa, chegamos a aprender até 30% mais. Isso porque, quando você explica acaba criando uma linha de raciocínio e mantendo um contato mais aprofundado com a informação”, explica Elias. Mas é claro, é fundamental que os outros alunos do grupo também tenham um grande compromisso com os estudos.
Se estudar em casa for um problema devido ao barulho e à grande quantidade de pessoas, a dica é procurar uma biblioteca onde se possa estudar com tranqüilidade, e, de preferência, longe dainternet e redes sociais como forma de distração. “Estudar sozinho traz praticamente os mesmo problemas do que os alunos que estudam pelo cursinho. No fundo, sozinho ou guiado, é tudo uma questão de foco e disciplina”, diz Guilherme.
Confira a seguir algumas dicas para passar no vestibular sem cursinho
- Estude pelas apostilas antigas de seus colegas. O conteúdo sistematizado auxilia a organização dos estudos.
- Caso algum assunto não esteja muito claro, a internet é sempre um bom recurso. É possível, inclusive, assistir aulas de professores de cursinhos no Youtube.
- Descanso é fundamental. Estudar sozinho por muitas horas é ainda mais estressante, portanto, o tempo de descanso não pode ser desprezado.
- Se ainda estiver na escola, aproveite ao máximo seus professores do colégio para tirar dúvidas.
- Use ao máximo as provas antigas e resoluções comentadas para entender os exercícios que considera mais complicados e ver o conteúdo que costuma ser cobrado.
- Leia bem o edital das provas que vai fazer. Além de conhecer melhor o tipo de teste e as suas exigências, conhecer bem a prova deixa você mais seguro.
- Aproveite o tempo mais disponível para caprichar nas leituras paralelas. Textos críticos podem ser o diferencial na formação de opinião e no preparo das redações.


Fonte: site guia do estudante

É possível aprender dormindo, diz estudo


Pesquisa publicada na revista Nature conclui que podemos memorizar informações novas durante o sono

Ana Prado | 28/08/2012 16h 07
Já é fato conhecido que o sono desempenha um papel importante no fortalecimento de memórias existentes. Mas um trabalho publicado recentemente na revista científica Nature mostrou que também podemos memorizar coisas novas enquanto dormimos.
No estudo, a pesquisadora Anat Arzi e seus colegas do Weizmann Institute of Science in Rehovot, em Israel, conseguiram “ensinar” 55 voluntários a associarem odores com sons enquanto dormiam. Para isso, Arzi os expôs repetidas vezes a certos cheiros, tanto bons quanto ruins (como xampu ou peixe podre), e tocava um som específico para acompanhar cada um.
Durante o sono, voluntários passaram a respirar mais fundo (ou fungar) quando ouviam um som associado a um cheiro agradável, e inspiravam fracamente em resposta a um som associado a um odor ruim.
Mas o estudo também mostrou que essa atitude continuava mesmo depois de acordarem – eles podiam inspirar forte ou fracamente ao ouvir o som correspondente, mesmo se não houvesse odor nenhum. E detalhe: os participantes não tinham consciência nenhuma de que haviam aprendido essa relação.
O processo funcionou independentemente da etapa do sono em que foi feito, mas as respostas foram um pouco mais acentuadas nos casos em que isso havia sido feito durante o estágio REM (Rapid Eye Movement, ou "movimento rápido dos olhos", fase em que ocorrem os sonhos mais vívidos).
E boa notícia para os estudantes: Arzi acredita que nós provavelmente somos capazes de aprenderinformações mais complexas enquanto dormimos. “Mas isso não significa que você vai poder colocar seu dever de casa debaixo do travesseiro e saber tudo de manhã”, adverte. “Haverá limites claros sobre o que podemos aprender enquanto dormimos, mas eu acredito que ele vai além daquilo que demonstramos no estudo”.
Agora, a ideia é investigar os mecanismos cerebrais e o tipo de aprendizagem envolvidos em outros estados de consciência alterada, como estado vegetativo e coma.

(Via Scientific American)  Fonte: site guia do estudante

Confira dicas de como escrever uma boa redação no Enem


Hábito de leitura é essencial para candidato interpretar a proposta da prova

Carolina Vellei | 26/06/2012 11h 29
Para ir bem no Enem, é importante dar atenção especial à redação. Ela tem características específicas, que a diferenciam das provas de outros vestibulares. O GUIA DO ESTUDANTE preparou para você uma série de dicas que o ajudarão a melhorar seu desempenho. Para ajudar nessa tarefa, conversamos com a professora de redação Eclícia Pereira, do Cursinho da Poli.
Temas abordados
Sugerir uma solução para o problema abordado no tema da redação do Enem é a habilidade que mais a diferencia de outros vestibulares. “O intuito é colocar o estudante na condição de cidadão, um momento em que ele possa propor soluções para os problemas do Brasil”, explica a professora.
Por conta desse perfil da prova, os temas escolhidos pela banca giram em torno da realidade da sociedade brasileira (confira tabela). As últimas provas abordaram temas de denuncia às condições sociais do país, ou, por exemplo, propostas para que o estudante refletisse sobre como melhorar a vida das pessoas. A professora Eclícia dá como exemplo o Enem 2011, que teve como tema o limite entre o público e o privado no contexto das redes do século XXI. “Apesar de não ser uma questão só do Brasil, é um realidade vivenciada pelas pessoas daqui”, explica.
“A banca do Enem busca um aluno que tenha visão crítica e que saiba defender seu ponto de vistacom bons argumentos”, revela a professora. Por isso, segundo Eclícia, a regra básica é estar bem informado. É preciso estar antenado e acompanhar as notícias que fazem parte do cotidiano do Brasil. “Sem isso o estudante não consegue ter as informações necessárias para usar na hora da redação”, completa.
Formato da redação
O formato escolhido pela banca do Enem é a dissertação-argumentativa. Esse gênero textual possibilita que o estudante construa uma tese inicial e a defenda com argumentos ao longo do texto. “O aluno não pode simplesmente expor informações ou dados. Ele deve se posicionar e deixar claro o seu ponto de vista”, diz.
Treino é essencial
Depois de conhecer a estrutura de uma dissertação-argumentativa, é importante colocar seu conhecimento em prática. Para Eclícia, o essencial é fazer uma redação por semana. “Até a prova, o estudante deve pegar o ritmo de produção de texto para aprimorar sua escrita”, explica. Isso será importante para você ver quais são suas dificuldades e corrigi-las a tempo.
Simule as condições do exame: o mesmo gênero de texto e o limite de 30 linhas. O treino será importante para calcular quanto tempo você leva para fazer uma redação na estrutura do Enem. Com a prática, você irá produzir textos cada vez mais rápido, sobrando, assim, mais tempo para se dedicar às questões do exame.
Cuidados para evitar a anulação
Um dos maiores motivadores da anulação de uma redação é a fuga ao tema. Para não correr o risco de levar zero na prova, a dica é prestar atenção nos textos de apoio, divulgados junto com a proposta de redação. “A função desses textos, junto com o tema, é mostrar para o estudante qual é o limite da discussão”, afirma a professora. A partir disso, é possível identificar qual o recorte temático e verificar se o assunto é mais amplo ou mais restrito.
E, para compreender bem os textos de apoio é preciso treinar a leitura. “Candidatos que fogem do tema geralmente tem dificuldades de interpretação”, explica Eclícia. A dica que a professora dá é reforçar o hábito de leitura, principalmente de revistas e jornais, de forma integrada à rotina do estudante.
Você pode tomar alguns cuidados para evitar a anulação de sua redação. Confira abaixo:
Motivos que podem fazer uma redação levar nota zero
Fugir do tema
Não fazer uma dissertação-argumentativa
Não respeitar os valores humanos e a diversidade sociocultural
Não apresentar texto escrito na folha de redação (cuidado para não se esquecer de passar seu texto do rascunho para a folha definitiva!)
Ter até sete linhas, que é considerado como “texto insuficiente”
Apresentar linhas com cópia dos textos de apoio, que serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas
Ter desenhos ou outras formas propositais de anulação
Fonte: site Guia do estudante

MEC quer usar lacre eletrônico no Enem para evitar fraudes


Empresa deverá fornecer até 100 mil lacres; custo ultrapassará R$ 19 milhões

da redação | 29/08/2012 18h 19
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), abriu um processo de licitação para compra de lacres eletrônicos. O dispositivo de segurança será usado para lacrar os malotes com as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o órgão, a contratação de empresa especializada será feita para evitar fraudes na distribuição das provas, desde a impressão na gráfica, até os locais de aplicação do exame.
De acordo com o Inep, não se sabe ainda se o lacre será usado este ano. Tudo irá depender do resultado do pregão e da licitação. Em seu funcionamento, o dispositivo terá um mecanismo que possibilitará o registro do horário do seu fechamento, no ambiente de produção, e do horário de abertura, no início da prova.

A empresa contratada deverá fornecer até 100 mil lacres eletrônicos, que poderão ser reutilizados até sete vezes. Os custos estimado para a realização do projeto é de R$ 19,93 milhões. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, além do Enem, o dispositivo também será usado para a aplicaçãoda Prova Brasil e do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras).
Fonte: site guia do estudante

Veja todos os temas de redação que já caíram no Enem

http://guiadoestudante.abril.com.br/fotos/veja-todos-temas-redacao-ja-cairam-enem-690408.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_guiadoestudante
 O link é confiável
Fonte:  site guia do estudante

Conheça as 19 profissões da área da saúde


Conheça as 19 profissões da área de saúde

Guilherme Dearo | 19/09/2011
Quem opta por um curso da área de saúde pode desde ter uma rotina de trabalho mais estressante e corrida (como médico ou enfermeiro em hospitais) até uma tranquila, voltada para terapias (como fonoaudiólogo e psicólogo).
O mercado é promissor no país. Com aumento da população e da expectativa de vida, a demanda por profissões da área cresce. No interior do país, a necessidade é mais urgente. Em Roraima, por exemplo, há um médico para cada 10.306 pessoas, média inferior a de países africanos muito pobres. Já em São Paulo, a média é superior a países europeus ricos: um médico para cada 239 habitantes.
Conheça a seguir as carreiras da área de saúde:
O profissional de Educação Física organiza, executa e supervisiona programas de atividades físicas para pessoas ou grupos. Pode trabalhar com grupos, em escolas, clubes e academias de ginástica, ou prestar atendimento individual, como personal trainer. Pode focar desde a recreação e a terapia até o treinamento de atletas para alta performance.
O enfermeiro atua na proteção, na promoção e na recuperação da saúde e na prevenção de doenças. Em hospitais, é indispensável em todos os setores, da UTI à psiquiatria. É responsável desde a higiene e a alimentação até a administração de remédios e manutenção de curativos e outros cuidados.
É o estudo da composição e produção de medicamentos, cosméticos e alimentos industrializados. O farmacêutico pesquisa e prepara medicamentos, cosméticos e produtos de higiene pessoal, examina e testa substâncias que entram em sua composição e observa as reações provocadas no organismo. Pode trabalha em farmácias, laboratórios farmacêuticos e na indústria alimentícia e de cosméticos.
É a ciência que se ocupa da pesquisa, da prevenção, do diagnóstico, da habilitação e reabilitação da voz, da audição, da leitura e da escrita. Ele trata deficiências de fala, audição, voz, escrita ou leitura. Pode atuar em parceria com fisioterapeutas, otorrinolaringologistas, neurologistas e psicólogos.
É a ciência que investiga a natureza e as causas das doenças humanas, procurando sua cura e prevenção. Ele pesquisa e trata disfunções e moléstias, escolhendo os melhores procedimentos para preveni-las e combatê-las. Há trabalho para o médico em hospitais, clínicas, postos de saúde e empresas. Grande parte atua também em consultório próprio.
É a ciência que investiga e controla a relação homem-alimento para preservar a saúde humana. Onutricionista planeja, administra e coordena programas de alimentação e nutrição em empresas, escolas, hospitais, hotéis, restaurantes comerciais, spas e asilos. Ele define os cardápios das refeições, sugerindo pratos adequados às necessidades nutricionais de clientes, pacientes ou hóspedes.
É a ciência voltada para o estudo e o tratamento dos dentes, da boca e dos ossos da face. O dentista cuida da saúde e da estética da boca. Restaura, extrai e limpa dentes, projeta e instala próteses e realiza cirurgias. Também previne a cura de doenças da gengiva, da bochecha e da língua.
É o estudo dos fenômenos psíquicos e do comportamento do ser humano. O psicólogo diagnostica, previne e trata doenças mentais, distúrbios emocionais e de personalidade. Esse profissional atua em consultórios, em hospitais, escolas e nas mais variadas instituições de saúde, como clínicas estéticas e spas. Também pode trabalhar na parte de Recursos Humanos em empresas.
É a área da saúde que trata e previne doenças dos sistemas nervoso, muscular e esquelético por meio de terapia manual, principalmente manipulação das articulações. O quiropraxista dedica-se à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento das alterações de má posição articular, que interferem na função normal de músculos e nervos. Ele trata, por exemplo, de hérnia de disco, alteração postural e dor nas costas ou de cabeça.
É o conjunto de técnicas usadas no tratamento e na prevenção de doenças e lesões. O fisioterapeuta previne, diagnostica e trata disfunções do organismo humano causadas por acidentes, má-formação genética ou vício de postura. Ajuda na recuperação de pacientes acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, trabalha com idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiência física ou mental.
São o estudo e o emprego de atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos e mentais e de desajustes emocionais e sociais. O terapeuta ocupacional utiliza tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, mentais ou emocionais. Ele trabalha em clínicas, asilos, hospitais, instituições geriátricas, psiquiátricas e penais, centros de saúde, de convivência e de reabilitação, creches e empresas.
Outras carreiras
A área de saúde também engloba as carreiras de EsporteEstéticaMusicoterapiaNaturologia,Saúde ColetivaBiomedicinaGerontologia e Obstetrícia.
 Fonte: site guia do estudante