quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O julgamento do atirador norueguês e a xenofobia: como isso pode aparecer no vestibular


Ana Prado | 27/04/2012


Homenagem a vítimas do atirador norueguês Anders Breivik
Começou no dia 16 de abril o julgamento de Anders Behring Breivik, radical norueguês de ultradireita que admitiu ter assassinado 77 pessoas em Oslo e na ilha de Utoya em julho de 2011. Nos últimos dias, o atirador se declarou um “militante nacionalista” que visava “defender” seu povo, sua cultura e seu país do multiculturalismo. Ele também explicou que os atentados visavam mudar a política de imigração do governo do Partido Trabalhista e evitar “uma guerra civil no futuro”.
O caso é extremo, mas ilustra uma questão importante e com boas chances de cair no vestibular: a xenofobia em países desenvolvidos.
As raízes da xenofobia
Segundo Paulo Cesar Neves, professor de Geografia do Cursinho do XI, a xenofobia ou aversão ao estrangeiro é resultado de um processo iniciado há décadas. “Depois da Segunda Guerra Mundial, houve uma melhora das condições de vida em países europeus e nos Estados Unidos. O crescimento econômico capitalista, casado com a queda da taxa de natalidade e a diminuição da população, trouxe a necessidade de um incentivo do governo à migração de trabalhadores de outros países”, explica.

Pessoas protestam em frente a agência de imigração na Alemanha contra o endurecimento das políticas de migração na Europa. Foto: Carsten Koall/Getty Images
Esses imigrantes, vindos principalmente dos países pobres da Europa oriental, Oriente Médio e do norte da África, chegaram para ocupar posições de baixa qualificação, especialmente em fábricas, e trabalhavam sob condições muitas vezes insalubres. Sua vinda era incentivada pelo governo e sua presença era tolerada mesmo quando chegavam de forma ilegal.
Mas isso mudou com a crise econômica global que explodiu em 2008 e provocou grande instabilidade nos mercados, piora das condições de vida da população e muito desemprego, especialmente nos Estados Unidos e Europa.
Os governos dos países desenvolvidos reagiram com cortes nos gastos públicos e passaram não só a tentar impedir a entrada de novos imigrantes, mas também a se livrar dos que já estavam lá. Com isso, a população nativa dos países receptores começou também a culpar a presença de estrangeiros que usufruem dos benefícios de saúde, educação e lazer (o “Welfare State” ou “Estado de Bem-Estar Social”) que os países haviam conquistado nos anos 50.
Com a escassez de empregos, a mão-de-obra barata estrangeira deixou de ser solução para o crescimento da produção capitalista para virar praga e eles passaram a ser acusados de “roubar” trabalho da população nativa.
“Os governantes, por sua vez, se aproveitam disso – é muito fácil culpar imigrantes, principalmente quando se usa também o argumento do terrorismo”, explica o professor Paulo. Agora, a União Europeia quer não apenas conter a entrada de ilegais, mas também se livrar dos milhões de imigrantes que ainda circulam no continente. Tudo isso promove o preconceito e o estigma dos estrangeiros e dos seus filhos, levando à xenofobia e alimentando movimentos nacionalistas de extrema direita.
O que é preciso saber
Segundo o professor, é preciso que o aluno entenda a xenofobia no contexto da crise econômica, relacionando isso com a lógica de produção capitalista. “O modelo capitalista baseado no rebaixamento dos salários e nas novas tecnologias para aumentar a produção e os lucros e diminuir os custos tem tido problemas para se sustentar”, explica o professor Paulo.
Um dos mais graves sintomas da crise do capitalismo é o desemprego, que tem atingido principalmente a camada mais jovem da população: o mercado não tem conseguido absorver quem está se formando agora e, sem experiência profissional, eles sofrem ainda mais para conseguir um trabalho. Isso tem contribuído para revoltas como as que ocorreram na França em 2005 ou em Londres, no ano passado.
É interessante notar, também, que as consequências da crise não afetam apenas os países desenvolvidos. “Preconceitos contra migrantes também podem ser vistos em relação aos bolivianos que vivem no Brasil, por exemplo. Ou aos nordestinos que vêm trabalhar na região Sudeste”, aponta o professor.
A edição GUIA DO ESTUDANTE ATUALIDADES VESTIBULAR + ENEM 2012 traz um dossiê bem completo sobre a crise econômica na Europa e já está nas bancas e no site da Loja Abril. Fica a dica!

Fonte: site guia do estudant
e

Como a Rio+20 pode ser abordada no vestibular


Ana Prado | 22/06/2012

Durante estes últimos dias, não se falava em outra coisa. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+20, dominou o noticiário e coloca o meio ambiente como tema praticamente certo nos vestibulares e Enem deste ano, segundo os professores ouvidos pelo GUIA. Mas o que é realmente a Rio+20 e como ela pode ser cobrada?
Vamos começar com o básico: a conferência, realizada de 13 a 22 de junho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro, é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). O objetivo é renovar o compromisso político mundial com o desenvolvimento sustentável. Para isso, foi feita uma avaliação do progresso na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas anteriores sobre o assunto e uma discussão sobre temas novos e emergentes.
Os dois temas principais discutidos ali foram a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. O resultado é o documento final de 49 páginas denominado “O Futuro Que Queremos” lançado nesta sexta-feira (22), último dia da Rio+20.
Pode cair no vestibular?

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, se reúne com representantes da Cúpula dos Povos e recebe documento preliminar com demandas das organizações da sociedade civil no evento paralelo à Rio+20. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Para o professor Paulo Roberto Moraes, supervisor de Geografia do Curso Anglo, “dificilmente vai haver alguma pergunta pedindo informações específicas sobre a Rio+20”. O que pode acontecer, ele acredita, é usarem a conferência como gancho para questões envolvendo o meio ambiente.
“Houve um jogo de forças poderoso entre países ricos e pobres ou emergentes e o documento resultante da conferência não foi o que se esperava – alguns consideram que foi um fracasso”, diz ele. O professor de biologia do Anglo, Armênio Uzunian, concorda: “As conclusões são decepcionantes, por enquanto temos apenas um protocolo.”
O documento “O Futuro Que Queremos” (já disponível para download no site da ONU em inglês, francês, espanhol, chinês e árabe) traz uma lista de promessas que visam uma “economia verde” para o futuro. Além disso, ele cita como principais ameaças ao planeta a desertificação, esgotamento dos recursos pesqueiros, contaminação, desmatamento, extinção de milhares de espécies e aquecimento global – este definido como “um dos principais desafios de nossos tempos”.
Outro desafio lembrado é o do aumento da população, que deve chegar a 9,5 bilhões de pessoas até 2050. Em uma reunião com as ONGs da Rio+20, Ban Ki-Moon afirmou: “Para 2030, precisamos de 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água apenas para viver como vivemos hoje.”
Um problema apontado pelos críticos do documento, no entanto, é a falta de detalhes práticos de como os objetivos podem ser alcançados.
Kumi Naidoo, do Greenpeace Internacional, um dos 36 ativistas que se reuniram com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, na sexta-feira para entregar um documento com críticas das ONGs ao documento, criticou o “fracasso” e a falta de ambição da conferência e disse que “o acordo final é abstrato e não corresponde à realidade”. E completou: “O que vemos aqui não é o mundo que queremos, é um mundo no qual as corporações poluidoras e aqueles que destroem o meio ambiente dominam”.
“Para os críticos do documento, ele nada mais é do que marketing verde, uma maquiagem em que você não mexe na estrutura da economia internacional – apenas lhe dá uma roupa ecológica”, explica o professor Moraes.
A força política da Rio+20 também foi questionada devido à ausência de líderes importantes, como o presidente norte-americano, Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o britânico David Cameron.
Organizações não governamentais promoveram vários protestos durante a conferência e prometeram apresentar um balanço das discussões reivindicando, entre outros pontos, a ampliação de poderes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Temas para se dar atenção
Segundo os professores, esses conflitos de interesses podem cair no vestibular. A Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20 realizado no Aterro do Flamengo (também no Rio de Janeiro), contou com a participação de diversos setores da sociedade civil e movimentos sociais de vários países e trouxe discussões pertinentes sobre as causas da crise socioambiental e possíveis soluções práticas para ela. Vale ir atrás de artigos sobre isso.
Além do desenvolvimento sustentável com inclusão social, temas mais diretamente relacionados ao meio ambiente, é claro, também deverão ser muito valorizados nas provas – tanto de geografia e biologia quanto de física e química. “É bom se dar atenção para a discussão de medidas para a redução das emissões de gás carbônico, energia limpa, preservação de matas (incluindo a matas ciliares, que protegem os leitos dos rios) e de oceanos”, aponta o professor Armênio.
Os oceanos, aliás, receberam atenção especial na Rio+20. Enquanto a Eco-92 ficou conhecida como a “Cúpula da Terra”, a Rio+20 foi muitas vezes citada como a “Cúpula dos Mares”.  O documento final aprovado pelos Chefes de Estado este ano traz como uma de suas metas a redução dos detritos marinhos, em especial plástico, até 2025. O desenvolvimento de uma rede global de áreas marinhas protegidas internacionais e a criação de mecanismos de governança global dos oceanos para preservar a biodiversidade e os recursos genéticos também estava em pauta.
A participação popular, no entanto, foi um marco importante da conferência. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, afirmou: “Nós podemos dizer, hoje, que a Rio+20 é a maior conferência da história das Nações Unidas em termos de envolvimento popular. Este método de participação veio para ficar”. Além de poder participar votando em temas que deviam ser apresentadas aos Chefes de Estado e Governo, o público usou as redes sociais para mobilizações.
Militantes do movimento em prol do fim dos subsídios ao petróleo conseguiram mais de 100 mil tweets para a campanha #EndFossilFuelSubsidies, lançada pelas ONGs Priceofoil e Natural Resources Defense Council (NRDC) para exigir o fim dos subsídios à indústria do petróleo. “O resultado final superou todas as nossas expectativas. Os governos receberam uma mensagem clara de que é hora de acabar com esses subsídios”, disse à imprensa Jake Schmidt, diretor da NRDC.
Esse é um dos temas mais polêmicos na transição para uma economia verde: segundo a Agência Internacional de Energia, US$ 775 bilhões são gastos todo ano com subsídios à indústria do petróleo, valor 12 vezes maior que os investimentos para a implementação de energias limpas.
A dica dos professores é ler artigos e análises sobre esses temas. O site da Rio+20 traz bastante informação sobre tudo o que foi discutido por lá. E a Veja fez uma página especial sobre isso.
Fonte: site guia do estudante

Veja dicas de quem passou no vestibular estudando sozinho


Fazer simulados em cursinhos populares, assistir a aulas na internet e resolver provas antigas são algumas das sugestões dos estudantes que entraram na faculdade sem ajuda extra

por GABRIELA PORTILHO | 28/02/2012 15h 47
Alguns preferem o desafio de estudar por conta, outros acham que é um modo de se tornarem mais autoconfiantes, e muitos simplesmente não podem pagar pelas altas mensalidades que os cursinhos cobram. De qualquer forma, todos estes fazem parte do restrito grupo de alunos que ingressou no vestibular sem fazer um cursinho preparatório.

Restrito mesmo. Para se ter uma ideia, dos inscritos no curso de Medicina da Fuvest no vestibular de 2011, apenas 27% não se preparou por meio de cursinhos pré-vestibulares.


Embora a proposta possa parecer desanimadora de início, está longe de ser uma missão impossível. A paulistana Mariana Ferraz Paulino, 19, é prova disso. Estudando sozinha em casa, Mariana foi aprovada no vestibular de 2011 na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e teve sua redação eleita entre as 50 melhores da Fuvest. Por fim, acabou optando pelo curso de História na USP, onde cursa atualmente o segundo ano. 

Por falta de grana, Mariana escolheu não fazer cursinho e tirar proveito máximo de tudo que era ensinado no colégio. Como tinha muita dificuldade em exatas, pediu ajuda para um professor de matemática que deu a ela a dica de ouro no vestibular: “Quem presta cursos das áreas de humanas, geralmente é bom nestas disciplinas. Concentre então todo o seu esforço nas disciplinas de exatas e faça delas o seu diferencial”, disse o professor. A tática deu certo, a estudante gabaritou a prova de física.

Para o coordenador pedagógico do Cursinho da Poli, Elias Feitosa, o fundamental é que o aluno se sinta motivado. “Quanto mais motivado for o aluno, ou seja, quanto mais vontade ele tiver de ingressar em um curso, mais facilmente terá disciplina e organização para as longas horas de estudoque o vestibular exige”, diz.

“O cursinho é apenas um meio que fornece recursos para que o aluno se dê bem no vestibular. Quem não está dentro desse ambiente têm que se esforçar talvez um pouco mais, mas nem mesmo o cursinho faz a parte de quem não estuda em casa”, complementa Elias.

Vantagens
O estudante Guilherme Levy Rodrigues, 18, faz parte dos que decidiram não fazer cursinho por opção. Durante o terceiro ano de colégio, ele ainda não estava certo da carreira que pretendia seguir. Por isso, optou por estudar um pouco, mas deixar o cursinho para o ano seguinte.

No entanto, no meio dos estudos descobriu que era Engenharia o curso que queria e decidiu levar a cabo os estudos, mesmo que sozinho. Foi aprovado em Engenharia Química na USP e na Unifesp. “O peso de não ter um cursinho por trás deixou tudo mais leve. Fui fazer a prova com muito mais tranquilidade. Via meus amigos que faziam cursinho e todos eles estavam ‘fritando’, enquanto eu me sentia relativamente tranquilo”, conta. 

Dentre outras vantagens, os estudantes dizem que estudar sozinho traz mais autoconfiança, afinal, mesmo depois, durante a universidade, o sistema educacional de cobranças e recompensas não é mais o mesmo, e muito do seu sucesso na vida vai depender unicamente do esforço que fizer por conta própria. Aprender a estudar sozinho é um ganho que se tem para a vida.

Desvantagens
É verdade que estudar por conta exige ainda mais disciplina - já que não há a cobrança de simulados e exercícios feita pelos cursinhos. Mas existem diversas formas de driblar isso. Uma delas é se propor a fazer simulados em cursinhos populares - muitos deles abrem vagas para participação de alunos de fora. Outra é, durante alguns dias da semana, se reunir com um grupo de amigos e fazer estudos coletivos.

“Além de diminuir a sensação de solidão, quando explicamos um assunto pra outra pessoa, chegamos a aprender até 30% mais. Isso porque, quando você explica acaba criando uma linha de raciocínio e mantendo um contato mais aprofundado com a informação”, explica Elias. Mas é claro, é fundamental que os outros alunos do grupo também tenham um grande compromisso com os estudos.
Se estudar em casa for um problema devido ao barulho e à grande quantidade de pessoas, a dica é procurar uma biblioteca onde se possa estudar com tranqüilidade, e, de preferência, longe dainternet e redes sociais como forma de distração. “Estudar sozinho traz praticamente os mesmo problemas do que os alunos que estudam pelo cursinho. No fundo, sozinho ou guiado, é tudo uma questão de foco e disciplina”, diz Guilherme.
Confira a seguir algumas dicas para passar no vestibular sem cursinho
- Estude pelas apostilas antigas de seus colegas. O conteúdo sistematizado auxilia a organização dos estudos.
- Caso algum assunto não esteja muito claro, a internet é sempre um bom recurso. É possível, inclusive, assistir aulas de professores de cursinhos no Youtube.
- Descanso é fundamental. Estudar sozinho por muitas horas é ainda mais estressante, portanto, o tempo de descanso não pode ser desprezado.
- Se ainda estiver na escola, aproveite ao máximo seus professores do colégio para tirar dúvidas.
- Use ao máximo as provas antigas e resoluções comentadas para entender os exercícios que considera mais complicados e ver o conteúdo que costuma ser cobrado.
- Leia bem o edital das provas que vai fazer. Além de conhecer melhor o tipo de teste e as suas exigências, conhecer bem a prova deixa você mais seguro.
- Aproveite o tempo mais disponível para caprichar nas leituras paralelas. Textos críticos podem ser o diferencial na formação de opinião e no preparo das redações.


Fonte: site guia do estudante

É possível aprender dormindo, diz estudo


Pesquisa publicada na revista Nature conclui que podemos memorizar informações novas durante o sono

Ana Prado | 28/08/2012 16h 07
Já é fato conhecido que o sono desempenha um papel importante no fortalecimento de memórias existentes. Mas um trabalho publicado recentemente na revista científica Nature mostrou que também podemos memorizar coisas novas enquanto dormimos.
No estudo, a pesquisadora Anat Arzi e seus colegas do Weizmann Institute of Science in Rehovot, em Israel, conseguiram “ensinar” 55 voluntários a associarem odores com sons enquanto dormiam. Para isso, Arzi os expôs repetidas vezes a certos cheiros, tanto bons quanto ruins (como xampu ou peixe podre), e tocava um som específico para acompanhar cada um.
Durante o sono, voluntários passaram a respirar mais fundo (ou fungar) quando ouviam um som associado a um cheiro agradável, e inspiravam fracamente em resposta a um som associado a um odor ruim.
Mas o estudo também mostrou que essa atitude continuava mesmo depois de acordarem – eles podiam inspirar forte ou fracamente ao ouvir o som correspondente, mesmo se não houvesse odor nenhum. E detalhe: os participantes não tinham consciência nenhuma de que haviam aprendido essa relação.
O processo funcionou independentemente da etapa do sono em que foi feito, mas as respostas foram um pouco mais acentuadas nos casos em que isso havia sido feito durante o estágio REM (Rapid Eye Movement, ou "movimento rápido dos olhos", fase em que ocorrem os sonhos mais vívidos).
E boa notícia para os estudantes: Arzi acredita que nós provavelmente somos capazes de aprenderinformações mais complexas enquanto dormimos. “Mas isso não significa que você vai poder colocar seu dever de casa debaixo do travesseiro e saber tudo de manhã”, adverte. “Haverá limites claros sobre o que podemos aprender enquanto dormimos, mas eu acredito que ele vai além daquilo que demonstramos no estudo”.
Agora, a ideia é investigar os mecanismos cerebrais e o tipo de aprendizagem envolvidos em outros estados de consciência alterada, como estado vegetativo e coma.

(Via Scientific American)  Fonte: site guia do estudante

Confira dicas de como escrever uma boa redação no Enem


Hábito de leitura é essencial para candidato interpretar a proposta da prova

Carolina Vellei | 26/06/2012 11h 29
Para ir bem no Enem, é importante dar atenção especial à redação. Ela tem características específicas, que a diferenciam das provas de outros vestibulares. O GUIA DO ESTUDANTE preparou para você uma série de dicas que o ajudarão a melhorar seu desempenho. Para ajudar nessa tarefa, conversamos com a professora de redação Eclícia Pereira, do Cursinho da Poli.
Temas abordados
Sugerir uma solução para o problema abordado no tema da redação do Enem é a habilidade que mais a diferencia de outros vestibulares. “O intuito é colocar o estudante na condição de cidadão, um momento em que ele possa propor soluções para os problemas do Brasil”, explica a professora.
Por conta desse perfil da prova, os temas escolhidos pela banca giram em torno da realidade da sociedade brasileira (confira tabela). As últimas provas abordaram temas de denuncia às condições sociais do país, ou, por exemplo, propostas para que o estudante refletisse sobre como melhorar a vida das pessoas. A professora Eclícia dá como exemplo o Enem 2011, que teve como tema o limite entre o público e o privado no contexto das redes do século XXI. “Apesar de não ser uma questão só do Brasil, é um realidade vivenciada pelas pessoas daqui”, explica.
“A banca do Enem busca um aluno que tenha visão crítica e que saiba defender seu ponto de vistacom bons argumentos”, revela a professora. Por isso, segundo Eclícia, a regra básica é estar bem informado. É preciso estar antenado e acompanhar as notícias que fazem parte do cotidiano do Brasil. “Sem isso o estudante não consegue ter as informações necessárias para usar na hora da redação”, completa.
Formato da redação
O formato escolhido pela banca do Enem é a dissertação-argumentativa. Esse gênero textual possibilita que o estudante construa uma tese inicial e a defenda com argumentos ao longo do texto. “O aluno não pode simplesmente expor informações ou dados. Ele deve se posicionar e deixar claro o seu ponto de vista”, diz.
Treino é essencial
Depois de conhecer a estrutura de uma dissertação-argumentativa, é importante colocar seu conhecimento em prática. Para Eclícia, o essencial é fazer uma redação por semana. “Até a prova, o estudante deve pegar o ritmo de produção de texto para aprimorar sua escrita”, explica. Isso será importante para você ver quais são suas dificuldades e corrigi-las a tempo.
Simule as condições do exame: o mesmo gênero de texto e o limite de 30 linhas. O treino será importante para calcular quanto tempo você leva para fazer uma redação na estrutura do Enem. Com a prática, você irá produzir textos cada vez mais rápido, sobrando, assim, mais tempo para se dedicar às questões do exame.
Cuidados para evitar a anulação
Um dos maiores motivadores da anulação de uma redação é a fuga ao tema. Para não correr o risco de levar zero na prova, a dica é prestar atenção nos textos de apoio, divulgados junto com a proposta de redação. “A função desses textos, junto com o tema, é mostrar para o estudante qual é o limite da discussão”, afirma a professora. A partir disso, é possível identificar qual o recorte temático e verificar se o assunto é mais amplo ou mais restrito.
E, para compreender bem os textos de apoio é preciso treinar a leitura. “Candidatos que fogem do tema geralmente tem dificuldades de interpretação”, explica Eclícia. A dica que a professora dá é reforçar o hábito de leitura, principalmente de revistas e jornais, de forma integrada à rotina do estudante.
Você pode tomar alguns cuidados para evitar a anulação de sua redação. Confira abaixo:
Motivos que podem fazer uma redação levar nota zero
Fugir do tema
Não fazer uma dissertação-argumentativa
Não respeitar os valores humanos e a diversidade sociocultural
Não apresentar texto escrito na folha de redação (cuidado para não se esquecer de passar seu texto do rascunho para a folha definitiva!)
Ter até sete linhas, que é considerado como “texto insuficiente”
Apresentar linhas com cópia dos textos de apoio, que serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas
Ter desenhos ou outras formas propositais de anulação
Fonte: site Guia do estudante

MEC quer usar lacre eletrônico no Enem para evitar fraudes


Empresa deverá fornecer até 100 mil lacres; custo ultrapassará R$ 19 milhões

da redação | 29/08/2012 18h 19
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), abriu um processo de licitação para compra de lacres eletrônicos. O dispositivo de segurança será usado para lacrar os malotes com as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o órgão, a contratação de empresa especializada será feita para evitar fraudes na distribuição das provas, desde a impressão na gráfica, até os locais de aplicação do exame.
De acordo com o Inep, não se sabe ainda se o lacre será usado este ano. Tudo irá depender do resultado do pregão e da licitação. Em seu funcionamento, o dispositivo terá um mecanismo que possibilitará o registro do horário do seu fechamento, no ambiente de produção, e do horário de abertura, no início da prova.

A empresa contratada deverá fornecer até 100 mil lacres eletrônicos, que poderão ser reutilizados até sete vezes. Os custos estimado para a realização do projeto é de R$ 19,93 milhões. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, além do Enem, o dispositivo também será usado para a aplicaçãoda Prova Brasil e do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras).
Fonte: site guia do estudante

Veja todos os temas de redação que já caíram no Enem

http://guiadoestudante.abril.com.br/fotos/veja-todos-temas-redacao-ja-cairam-enem-690408.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_guiadoestudante
 O link é confiável
Fonte:  site guia do estudante

Conheça as 19 profissões da área da saúde


Conheça as 19 profissões da área de saúde

Guilherme Dearo | 19/09/2011
Quem opta por um curso da área de saúde pode desde ter uma rotina de trabalho mais estressante e corrida (como médico ou enfermeiro em hospitais) até uma tranquila, voltada para terapias (como fonoaudiólogo e psicólogo).
O mercado é promissor no país. Com aumento da população e da expectativa de vida, a demanda por profissões da área cresce. No interior do país, a necessidade é mais urgente. Em Roraima, por exemplo, há um médico para cada 10.306 pessoas, média inferior a de países africanos muito pobres. Já em São Paulo, a média é superior a países europeus ricos: um médico para cada 239 habitantes.
Conheça a seguir as carreiras da área de saúde:
O profissional de Educação Física organiza, executa e supervisiona programas de atividades físicas para pessoas ou grupos. Pode trabalhar com grupos, em escolas, clubes e academias de ginástica, ou prestar atendimento individual, como personal trainer. Pode focar desde a recreação e a terapia até o treinamento de atletas para alta performance.
O enfermeiro atua na proteção, na promoção e na recuperação da saúde e na prevenção de doenças. Em hospitais, é indispensável em todos os setores, da UTI à psiquiatria. É responsável desde a higiene e a alimentação até a administração de remédios e manutenção de curativos e outros cuidados.
É o estudo da composição e produção de medicamentos, cosméticos e alimentos industrializados. O farmacêutico pesquisa e prepara medicamentos, cosméticos e produtos de higiene pessoal, examina e testa substâncias que entram em sua composição e observa as reações provocadas no organismo. Pode trabalha em farmácias, laboratórios farmacêuticos e na indústria alimentícia e de cosméticos.
É a ciência que se ocupa da pesquisa, da prevenção, do diagnóstico, da habilitação e reabilitação da voz, da audição, da leitura e da escrita. Ele trata deficiências de fala, audição, voz, escrita ou leitura. Pode atuar em parceria com fisioterapeutas, otorrinolaringologistas, neurologistas e psicólogos.
É a ciência que investiga a natureza e as causas das doenças humanas, procurando sua cura e prevenção. Ele pesquisa e trata disfunções e moléstias, escolhendo os melhores procedimentos para preveni-las e combatê-las. Há trabalho para o médico em hospitais, clínicas, postos de saúde e empresas. Grande parte atua também em consultório próprio.
É a ciência que investiga e controla a relação homem-alimento para preservar a saúde humana. Onutricionista planeja, administra e coordena programas de alimentação e nutrição em empresas, escolas, hospitais, hotéis, restaurantes comerciais, spas e asilos. Ele define os cardápios das refeições, sugerindo pratos adequados às necessidades nutricionais de clientes, pacientes ou hóspedes.
É a ciência voltada para o estudo e o tratamento dos dentes, da boca e dos ossos da face. O dentista cuida da saúde e da estética da boca. Restaura, extrai e limpa dentes, projeta e instala próteses e realiza cirurgias. Também previne a cura de doenças da gengiva, da bochecha e da língua.
É o estudo dos fenômenos psíquicos e do comportamento do ser humano. O psicólogo diagnostica, previne e trata doenças mentais, distúrbios emocionais e de personalidade. Esse profissional atua em consultórios, em hospitais, escolas e nas mais variadas instituições de saúde, como clínicas estéticas e spas. Também pode trabalhar na parte de Recursos Humanos em empresas.
É a área da saúde que trata e previne doenças dos sistemas nervoso, muscular e esquelético por meio de terapia manual, principalmente manipulação das articulações. O quiropraxista dedica-se à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento das alterações de má posição articular, que interferem na função normal de músculos e nervos. Ele trata, por exemplo, de hérnia de disco, alteração postural e dor nas costas ou de cabeça.
É o conjunto de técnicas usadas no tratamento e na prevenção de doenças e lesões. O fisioterapeuta previne, diagnostica e trata disfunções do organismo humano causadas por acidentes, má-formação genética ou vício de postura. Ajuda na recuperação de pacientes acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, trabalha com idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiência física ou mental.
São o estudo e o emprego de atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos e mentais e de desajustes emocionais e sociais. O terapeuta ocupacional utiliza tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, mentais ou emocionais. Ele trabalha em clínicas, asilos, hospitais, instituições geriátricas, psiquiátricas e penais, centros de saúde, de convivência e de reabilitação, creches e empresas.
Outras carreiras
A área de saúde também engloba as carreiras de EsporteEstéticaMusicoterapiaNaturologia,Saúde ColetivaBiomedicinaGerontologia e Obstetrícia.
 Fonte: site guia do estudante

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Tema atual que pode cair no Enem e vestibulares •




Geopolítica: papel do Brasil no cenário internacional

"A importância do Brasil enquanto ator global tem crescido nos últimos anos e os desafios que o país enfrenta enquanto potência emergente podem motivar questões nas provas. Desde o governo do ex-presidente Lula, o Brasil busca uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e os professores sugerem que os candidatos se debrucem sobre o funcionamento dessa importante organização internacional. Em 2012, a economia brasileira se consolidou como sexta maior do mundo e, por isso, é bom estar atento às principais atividades econômicas do país também. A tentativa frustrada de mediação de conflitos internacionais por parte do governo brasileiro também deve ser alvo de atenção. " (Fonte Revista Veja)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Atualidades....O que você precisa saber sobre a reforma da saúde nos Estados Unidos.


O que você precisa saber sobre a reforma da saúde nos Estados Unidos

Ana Prado | 06/07/2012
O presidente norte-americano Barack Obama acabou de conseguir uma grande vitória ao ter o seu plano de reforma da saúde aprovado pela Suprema Corte do país. A Lei de Proteção ao Paciente e Serviços de Saúde Acessíveis (“The Patient Protection and Affordable Care Act”, em inglês), também conhecida como Obamacare, cria um sistema universal de saúde nos Estados Unidos e está previsto para começar em 2014.
Basicamente, a reforma estabelece que todo mundo que vive nos EUA está obrigado a ter um seguro de saúde – quem não tiver terá de pagar uma taxa (chamada de “imposto” pelo texto da nova lei). As pessoas com renda familiar mensal abaixo de R$ 2.390 terão uma ajuda parcial do governo para os custos. Calcula-se que o plano vai incluir no sistema 30 milhões de americanos que não tinham nenhuma cobertura de saúde. A ideia é universalizar essa cobertura e também incentivar a criação de um mercado de seguradoras.
Diferentemente do Brasil, os EUA não têm um sistema público e universal como o SUS (Sistema Único de Saúde), criado a partir do texto da Constituição de 1988 que definia a saúde como “direito de todos e dever do Estado”. “Nos Estados Unidos, ou você paga um plano de saúde ou precisará ter dinheiro para pagar cada consulta e exame [o que não sai nada barato]”, explica o professor de História do cursinho Oficina do Estudante, Daniel Simões. Por lei, no entanto, os hospitais estão obrigados a atender qualquer pessoa durante emergências.
Outro problema no sistema de saúde americano é que as seguradoras não são fiscalizadas pelo governo – o que significa que elas podem alterar preços ou vetar serviços ao usuário sem precisarem prestar contas. No Brasil, existe a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), um órgão criado para regular as empresas privadas do setor.
Isso cria uma cultura em que as pessoas só procuram o hospital para se tratar quando a coisa já está grave – muitas vezes num estado que poderia ser facilmente evitado se fosse feito um acompanhamento médico mais cedo. A conta, no fim, fica caríssima – e os hospitais repassam o custo para o governo e as seguradoras, que cobram cada vez mais dos consumidores.
A reforma de saúde não vai criar um sistema público igual ao brasileiro, mas torna o acesso à assistência médica no país um pouco mais igualitário. “O SUS é considerado um exemplo no mundo inteiro. É claro que há muitos problemas, mas ele de fato acaba por atender todo mundo”, diz o professor Simões.
Ele sugere o documentário “S.O.S. Saúde”, de Michael Moore, para você ficar por dentro da situação médica nos EUA. “O vestibular não vai cobrar essa questão de uma forma profunda, mas é bom para situar o aluno nas discussões que estão sendo feitas. Só é importante ter em mente que o filme é político e mostra um ponto de vista específico”.
Disputa política
Essa foi uma das principais bandeiras políticas de Barack Obama durante as eleições presidenciais e tem provocado fortes reações tanto contra quanto a favor. Seus principais opositores são do conservador Partido Republicano, que dizem que o presidente deveria ter dado mais atenção a outros setores e criticam os supostos gastos excessivos que o plano pode trazer, além de afirmar que essa é uma tentativa de controlar demais a vida privada de cada um. O rival de Obama nas eleições presidenciais a serem realizadas este ano, Mitt Romney, já prometeu que, caso seja eleito, a primeira coisa que vai fazer será revogar a reforma.
O site “Conservapedia.com”, contrário ao Obamacare, descreve o plano como algo que “vai impor muitas penalidades sobre trabalhadores jovens, pequenos empresários e outros que escolhem não pagar por um plano de saúde caro”. E completa: “ObamaCare é o maior favor feito pelos liberais a um único grupo de interesse – a indústria de seguro de saúde – na história americana.”

Charge na página conservadora sobre o Obamacare. Nela, o Tio Sam diz para um cidadão americano: “Ok, velhinho, me dê seu dinheiro, sua previdência social, seu seguro de saúde, sua paz mental e me dê essa bengala também!”
Já o site Thanksobamacare.org lista as suas vantagens. Entre elas estão:
- as pessoas poderão comparar planos de saúde diferentes e escolher o que for melhor para elas;
- os planos de saúde não poderão cobrar taxas maiores de acordo com o sexo da pessoa nem se recusar a atender quem tenha problemas de saúde preexistentes. Além disso, terão de justificar aumentos grandes de preço;
- os planos terão de oferecer um pacote de serviços às mulheres, como mamografia, sem poder cobrar a mais por isso;
- os pequenos empresários podem obter créditos maiores nos impostos caso queiram pagar seguro de saúde aos seus trabalhadores.
Para o professor Simões, esse é um tema importante para os vestibulares e pode dar origem a questões abordando a política neoliberal adotada nos Estados Unidos. “Esse modelo prega que o Estado deve evitar intervenções econômicas. Muitos vestibulares o opõem à política socialdemocrata adotada nos países europeus, onde a garantia do acesso aos serviços básicos é vista como obrigação do Estado e pressupõe intervenções”, explica. Segundo ele, o aluno deve estar preparado para possíveis paralelos com a crise de 2008, quando o governo, mesmo sendo contra isso, teve de fazer uma série de intervenções na economia para controlar a situação.
É importante notar que o debate entre os que são pró (em geral, os democratas) e contra (em sua maioria, os republicanos) a reforma na saúde tem tudo a ver com essa questão. “O neoliberalismo é uma releitura do liberalismo clássico, que acredita que as forças do mercado são os melhores condutores dos sistemas sociais e, por isso, não devem receber nenhuma intervenção do Estado”, explica.  Eles acreditam que próprio mercado é capaz de regular essas questões sociais como que por uma mão invisível.

Apoiadores do Obamacare comemoram decisão da Suprema Corte dos EUA, que considerou a reforma constitucional
O pensador Adam Smith, pai do liberalismo, defendia que o egoísmo era bom para a sociedade e quem saía ganhando era o cidadão e o consumidor. O raciocínio é o seguinte: empresários capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, precisam vender seus produtos. Para que as pessoas os comprem, eles precisam fazer produtos bons e baratos para levar a melhor na competição com outras empresas – o que, no fim, é bom para o consumidor, que tem mais opções de bons produtos. Assim, se as forças do mercado pudessem agir livremente, a economia poderia crescer e se autorregular. Com os serviços na mão do Estado, não haveria concorrência e o cidadão precisaria se conformar com o que tem.
Segundo o professor Simões, esse pensamento é limitado na prática. “Faria sentido em casos de concorrência perfeita, mas, hoje, as empresas nem sempre estão realmente competindo entre si – elas fazem carteis, combinam preços”, lembra. No entanto, os conservadores mais radicais muitas vezes classificam intervenções como a do Obamacare de socialistas, exagerando que se trata de uma interferência excessiva e indevida do Estado na vida do cidadão.
 Fonte: Revista Atualidades, guia do estudante Editora Abril.